Fui corsária em busca de ricos tesouros.
Pirata terrivel, desprovida de dó, ferida no peito, maldizente do destino.
No meio da imensidão do mar encontrei, ao olhar para o ceú, por entre as estrelas, o brilho do teu olhar. O mais singelo e puro de todos aqueles que jamais os meus olhos haviam visto.
Ao segui-lo fui parar a terra e transformei-me em poeta, trovadora que ia cantando o amor que em mim fizeste despontar. Procurei-te, segui o teu rasto. Foste meu ímpeto, minha força, minha bússola, minha estrela guia.
Sem saber ler as palavras do mapa da vida, deixei-me guiar pelos sentidos, pelo bater do meu coração.
Achei-me como Pessoa, desejei ser como Camões para te contemplar com belos poemas de ternura. Quando te encontrei, disseste-me que era apenas eu e que assim é que me querias.
Despi a capa de pirata ambiciosa. Tirei o manto de salteadora e vesti o de escrava. Tornei-me cativa do teu beijo, prisioneira da paixão, serva dos teus ensejos.
Deixei de almejar imensos tesouros pois em ti encontrei a vida, contigo aprendi a chorar, a sentir e a cultivar o amor. E, quando te envolvo nos meus braços julgo-me a rainha do mundo que protege a sua maior riqueza: tu...minh'alma, meu fado.
Pirata terrivel, desprovida de dó, ferida no peito, maldizente do destino.
No meio da imensidão do mar encontrei, ao olhar para o ceú, por entre as estrelas, o brilho do teu olhar. O mais singelo e puro de todos aqueles que jamais os meus olhos haviam visto.
Ao segui-lo fui parar a terra e transformei-me em poeta, trovadora que ia cantando o amor que em mim fizeste despontar. Procurei-te, segui o teu rasto. Foste meu ímpeto, minha força, minha bússola, minha estrela guia.
Sem saber ler as palavras do mapa da vida, deixei-me guiar pelos sentidos, pelo bater do meu coração.
Achei-me como Pessoa, desejei ser como Camões para te contemplar com belos poemas de ternura. Quando te encontrei, disseste-me que era apenas eu e que assim é que me querias.
Despi a capa de pirata ambiciosa. Tirei o manto de salteadora e vesti o de escrava. Tornei-me cativa do teu beijo, prisioneira da paixão, serva dos teus ensejos.
Deixei de almejar imensos tesouros pois em ti encontrei a vida, contigo aprendi a chorar, a sentir e a cultivar o amor. E, quando te envolvo nos meus braços julgo-me a rainha do mundo que protege a sua maior riqueza: tu...minh'alma, meu fado.
Texto: Filipa Moledo
Foto: Liliana Sanches
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