Sou alma perdida de poeta. Sou botão de rosa ainda por desabrochar. Sou melodia desafinada preparada para ser melhorada pelos compositores, pelos protagonistas da minha música. Sou o livro por preencher, as páginas que aguardam ser recheadas de histórias e contos. Sou a alma desencontrada de poeta. Sou a imagem que vejo ao espelho não sabendo, no entanto, quem verdadeiramente sou. Sou o botão de rosa que espera o seu momento para desabrochar. Espero ser dominada por palavras tão perfeitas! Olho para a minha imagem e noto o quanto preciso de engrandecer. O quanto necessito de crescer e de saber arriscar. Sou quem sou e ao ser quem sou transcrevo escrevendo aquilo que me domina não sabendo no entanto o que realmente faço. Sou alma perdida de poeta que anseia ser descoberta.
Vera Garcia
2 comentários:
ao ler este texto revi-me há cerca de um amo atrás, e percebi que apenas num ano dei uma volta tão grande que ao olhar para trás e ver a Ana que era não me reconheço nela.
É engraçado como ao chegar a uma conclusão à qual fugi a vida toda, todos os outros aspectos da minha vida tiveram como uma lufada de ar fresco.
Também não deixa de ser engraçado o facto de sempre que venho ler o que escreves, chego a algumas conclusões... lool
Beijo grande Deusa
Anaf
Olá Ana :).
Ainda bem que nos meus blogues encontras sempre algo com que te identificas. Também eu encontrei isso no teu blogue. Sempre foi muito agradável para mim comentar aquilo que escreves. Só não o tenho feito últimamente pois tens escrito para uma pessoa específica e só ela deve comentar o que lê ;).
Beijinhos *_*
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