terça-feira, 21 de setembro de 2010
Harmonia
Protege-te dos teus medos
Só tu tens a força para vence-los
Dos teus sonhos pálidos delicados
Murmúrios por caminhos desolados
Ergue longe os teus olhos
...E mostra-os á natureza sábios
Só tu és o principio dos teus passos
E o fim dos teus cansaços
Não te iludas com enfeitos
Porque nem tudo que luz tem preceitos
Negras cinzas vem dos fundos
A cobrir moribundos
Abre á vida os teus braços
Crepúsculos de amor brocados
Dos que nascem já perdidos
Aos dos amores falhados
A natureza tem os seus caminhos
E todos eles tem os seus sentidos
Ganhas dores e eles são precisos
Rios de sonhos gritas aos aflitos
Deita no corpo os teus segredos
Acompanhados com os teus ensinos
Enriquece os teus conhecimentos
Para os novos desafios
Ama a terra e os seus derivados
Com carinho e mil cuidados
Ama os teus tão queridos
Até os pobres ingratos.
António Almeida
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2 comentários:
Texto belo e profundo. Parabéns
Obrigada pelo comentário Celina.
Eu também gostei muito do poema, por isso o publiquei ;)
Beijinhos *_*
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