domingo, 28 de novembro de 2010
Às Vezes
Às vezes, o teu silêncio
são sombras,
infinitas, inatingíveis,
arranhando minha alma
na sua solidão.
Teus silêncios furam
minha existência,
como se levassem
pedaços de mim,
e todos os momentos
temo que a tua indiferença
te faça tão diferente,
que nos separe a distância
num túmulo escuro
onde os teus desejos
não digam nada.
Teus silêncios são labirintos,
insónias, incertezas
que secam minhas veias
como seixos
que me perturbam
em lágrimas e amarguras.
Teus silêncios hasteiam
meu refugio quente em ti,
me incendeiam o espírito
de chegar aos teus raios
e amar-te na estrela
mais alta.
Teus silêncios são tempestades
que me consomem
na tristeza afogada
das tuas ausências caladas.
Eugenio Lopez Blazquez, Llaid
Tradução de um poema que li em espanhol e gostei.
Perdoem-me a má tradução...!
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário