sábado, 27 de fevereiro de 2010

Obrigada pelas 10 mil visitas

Para as leitoras mais atentas deste blogue, o meu Muito Obrigada por estarem aí!

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Desejo-te...


Uma linda mensagem que recebi por email e que quero partilhar convosco.
Tenho a certeza que irão tirar dela grandes ensinamentos. Eu tirei...




Gostaria de te desejar uma vida repleta de Paz, Amor, Prosperidade e Felicidade.
Mas não vou fazer isso. Prefiro evitar abstracções, ideais que pareçam tão distantes de nós mesmos. Palavras bonitas que se perdem no seu significado.

Prefiro desejar-te muitos desafios, muitas batalhas a travar. Pois são os desafios que alimentam os grandes guerreiros. É no calor das lutas que se tornam mais fortes. Que venham muitas vitórias, pois elas te alegrarão. Que venham também derrotas, pois elas trazem ensinamentos. E que no final de cada dia, sintas muita paz. A paz de quem caiu, de quem se levantou, de quem sangrou. Enfim a paz concreta de quem lutou!

Não te vou desejar bens materiais. Prefiro desejar-te muito equilíbrio, muita coerência, muita sabedoria, além de senso de valor e muita prudência. E ... muito cuidado. A prosperidade é somente consequência.

Prefiro desejar que não tenhas pressa demais. Que não deixes de observar o que se passa em teu redor. Desejo que percebas os detalhes, as subtilezas, as entrelinhas, as formas, os olhares, os silêncios, os sorrisos, os sabores, os perfumes.

Que saibas apreciar as pequenas coisas, os pequenos gestos, as pequenas atenções, os abraços carinhosos, os toques delicados, os beijos macios. Um raio de sol, uma gota de chuva, o som distante de uma musica,um riso de criança, o cheiro de um livro antigo.

Desejo que olhes para tudo e digas um sincero obrigado pela oportunidade de existires, de puderes vivenciar as imensas pequenas coisas, pois são nelas que a felicidade se esconde.

Beijo do tamanho do mundo e faz-me o favor de seres Feliz!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Depois de algum tempo...



Depois de algum tempo, aprendes a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começas a aceitar as tuas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprendes a construir todas as tuas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo aprendes que o sol queima se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que não importa o quanto te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceitas que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai ferir-te de vez em quando e tu precisas de perdoá-la, por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobres que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás pelo resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebes que o teu melhor amigo e tu podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida são tomadas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprendes que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que podes ser. Descobres que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que queres ser, e que o tempo é curto. Aprendes que não importa onde já chegaste, mas para onde estás indo, mas se ainda não sabes para onde estás indo, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou controlas teus actos ou eles te controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprendes que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprendes que paciência requer muita prática. Descobres que algumas vezes a pessoa que esperas que te chute quando cais é uma das poucas que te ajudam a levantar.

Aprendes que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que se aprendeu com elas do que com quantos aniversários já celebraste. Aprendes que há mais dos teus pais em ti do que supunhas. Aprendes que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobres que só porque alguém não te ama do jeito que tu queres que ame, não significa que esse alguém não te ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes tens que aprender a perdoar-te a ti mesmo. Aprendes que com a mesma severidade com que julga, serás em algum momento condenado. Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que tu o consertes. Aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... planta teu jardim e decora tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores. E aprendes que realmente podes suportar... que realmente és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que tens valor diante da vida!"

William Shakespeare

Balançar - Mafalda Veiga







Pedes-me um tempo,
para balanço de vida.
Mas eu sou de letras,
não me sei dividir.
Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair..

Pedes-me um sonho,
para fazer de chão.
Mas eu desses não tenho,
só dos de voar.

Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração...

Pedes o mundo
dentro das mãos fechadas
e o que cabe é pouco
mas é tudo o que tens.
Esqueces que às vezes,
quando falha o chão,
o salto é sem rede
e tens de abrir as mãos.

Pedes-me um sonho
para juntar os pedaços
mas nem tudo o que parte
se volta a colar.

E agarras a minha mão
com a tua mão e prendes-me
e dizes-me para te salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lume - Mafalda Veiga




Vai caminhando desamarrado
Dos nós e laços que o mundo faz
Vai abraçando desenleado
De outros abraços que a vida dá

Vai-te encontrando na água e no lume
Na terra quente até perder
O medo, o medo levanta muros
E ergue bandeiras pra nos deter

Não percas tempo,
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar

Liberta o grito que trazes dentro
E a coragem e o amor
Mesmo que seja só um momento
Mesmo que traga alguma dor
Só isso faz brilhar o lume
Que hás-de levar até ao fim
E esse lume já ninguém pode
Nunca apagar dentro de ti

Não percas tempo
O tempo corre
Só quando dói é devagar
E dá-te ao vento
Como um veleiro
Solto no mais alto mar