sábado, 28 de junho de 2008

Amiga Minha


Amiga minha, do meu coração.
Estás tão longe e ao mesmo tempo tão perto!
Pois sei que sempre que de ti preciso, tu dás-me a mão.
Tenho o teu apoio e carinho como dado certo.

Amiga minha, confidente por excelência.
Contigo desabafo, abro minha alma,
Meus pensamentos, minha essência…
De ti recebo a palavra de apoio, que me acalma.

O contrário também é verdade,
Estou sempre pronta para te ouvir.
Ajudar-te a encontrar o caminho da felicidade,
Ajudar-te a ver o mundo a sorrir.


quarta-feira, 25 de junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Desejo desmedido


No silêncio da noite escuto o bater do meu coração.
No escuro da vida procuro apenas uma razão:
O porquê de te querer assim, desenfreadamente louca.
Desejo-te até à exaustão, quero arrancar-te a roupa.

Quero ouvir-te gemer baixinho, no meu ouvido,
Quando beijar o teu corpo, lamber o teu umbigo.
Quero sentir teu corpo quente junto ao meu,
Quero passear meu cheiro em ti, levar-te ao céu.

Quero que, com voz rouca me digas, para te beijar.
Quero que me implores para eu não parar.
Quero ver teus olhos brilharem e o teu rosto sorrir,
Quero ver todo teu ser tremer de prazer…e sentir.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Castelos de Areia


Castelos de areia.
Assim é a vida feita!
Construímos, edificamos, idealizamos
Com tanto amor e carinho.
Vem uma onda, ou uma rajada de vento,
E num segundo destrói tudo aquilo que
Levamos uma vida inteira a conseguir.
O que nos resta agora?
Um monte de areia dispersa…numa praia deserta.
É então que temos a opção de reconstruir o que a vida destrói,
ou de chorarmos eternamente pelo que se foi.
É o que distingue os vencidos dos lutadores.
Só os audazes e corajosos alcançam a vitória.
Texto: Lovely e Filipa

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Receita da Vida


Não há vulgaridade quando se consegue exprimir
O que se sente de tão diversas formas.
Assim sendo, a vida também seria banal.
E ela não o é, quando a decoramos utilizando
Vários ornamentos.
Não existe vulgaridade quando se reconhece
O nosso erro e pedimos desculpa.
Quando se coloca o orgulho de lado
E se admite aquilo que se deseja.
Muito menos podemos chamar de vulgar
Quando se diz a alguém, de quem se gosta, amo-te.
Muitas vezes complicamos aquilo que deveria ser,
Segundo as leis da natureza, extremamente simples.
Para mudar o rumo dos acontecimentos,
Basta apenas abrir o coração e a alma.
Dizer com toda a sinceridade possível
A verdade dos sentimentos.
Mostrar o nosso Eu, sem medos, sem pudores.
Receita fácil, para este cozinhado que é a Vida!
Texto: Lovely e vidrinhos
Foto: grENDel

Pincel da vida


Pincel da vida, que mistura as cores.
Ora triste, ora colorida,
Ora insípida, ora com sabores.
Paleta carnal onde te deixo experimentar
Novos tons, novos gostos, novos sons.
Só tu tens o dom de descobrir em mim
A tonalidade perfeita.
De veres em mim o modelo ideal.
Aquele de quem podes usar, e abusar,
Na arte de bem idealizar.
Tu és artista!
E eu…
Eu sou somente aquela que se deixa
Levar na onda do prazer das tuas mãos…
Foto: Mariah

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Se ao menos soubesses tudo o que eu não disse

Se ao menos soubesses tudo o que eu não disse
ou se ao menos me desses as mãos como quem beija
e não partisses, assim, empurrando o vento
com o coração aflito, sufocado de segredos;
se ao menos percebesses que eram nossos
todos os bancos de todos os jardins;
se ao menos guardasses nos teus gestos essa bandeira de lirismo
que ambos empunhamos na cidade clandestina
quando as manhas cheiravam a óleo e a flores
e o inverno espreitava ainda nas esquinas como uma criança tremendo;
se ao menos tivesses levado as minhas mãos para tocar os teus dedos
para guardar o teu corpo;
se ao menos tivesses quebrado o riso frio dos espelhos
onde o teu rosto se esconde no meu rosto
e a minha boca lembra a tua despedida,
talvez que, hoje, meu amor, eu pudesse esquecer
essa cor perdida nos teus olhos.
Texto: Joaquim Pessoa
Foto: Mariah

terça-feira, 10 de junho de 2008

segunda-feira, 9 de junho de 2008

domingo, 1 de junho de 2008

Frente a frente


Frente a frente, olhos nos olhos.
Bebo sofregamente, como um viajante que faz
Uma travessia no deserto, as palavras que jorram da tua boca.
Enquanto falas observo-te.
Procuro reter na mente o contorno dos teus lábios,
a cor dos teus olhos, o teu sorriso sincero,
o som da tua gargalhada, o aroma do perfume que usas.
Qualquer ínfimo pormenor teu me interessa.
Sinto-te distante!
Estás ali, mas não te sentes à vontade.
Desvias imensas vezes o olhar,
como se tivesses medo de me encarar de frente.
Como se soubesses ler nos meus olhos os
meus desejos, as minhas vontades.
Tens medo do que vês, por isso foges.
Desculpa… não mais consigo esconder
este sentimento por demais evidente…
Está estampado no meu rosto, gravado na minha alma.
Corre-me nas veias, directo ao coração…