sábado, 31 de maio de 2008

sexta-feira, 30 de maio de 2008

terça-feira, 27 de maio de 2008

Que o vento leve a dor...


Cansada me sinto, triste estou.
Cheguei à conclusão que tudo terminou.
Acabou, mesmo antes de começar.
Uma historia bonita, que tinha pernas para andar.

Não lamento o que no passado vivi
Não sinto perdidas as lágrimas que verti.
Desejo um futuro risonho, promissor
Uma vida feliz, plena amor.

Hoje estou só, e me sinto abandonada.
Vou dormir com a certeza que fui passada.
Amanhã acordarei com o sol a brilhar,
Pois mesmo que chova, eu saberei disfarçar.

Assim é a vida! Temos que nos resignar.
Se não nos querem, não podemos obrigar.
Cabeça levantada, fé num novo amor,
E que o vento leve o que resta desta dor…

Rosa com espinhos


Uma rosa cresce na tua ausência. Não
a posso colher, a essa rosa vermelha que
incendeia a secura dos meus olhos. Limito-me
a vê-la, a rosa do centro, na sua rotação
de sentimentos e hesitações. Embarco
no rumo que ela me indica. Sei
que me conduzirá para o porto dos teus
braços, onde ainda estremecem as marés
do amor.

Mas se a tua ausência me oferece
esta rosa, de que me servem os seus
espinhos? Lambo devagar as suas
feridas, sentindo correr pela minha alma
o sangue fresco da tua voz: a voz que abranda
quando o fogo se apaga, e de cuja
brancura se soltam os ventos que empurram
o desejo. Levam-me para
os teus lábios, a quem a rosa
roubou a mais pura cor.

Abraço então o teu corpo de flor, roubando
à rosa o gozo da sua cor.
Texto: Nuno Júdice In Teoria Geral do Sentimento
Foto: Lovely

Não me peças a alma...


Pelo meu corpo percorre a harmonia dos teus dedos.
Revelando os teus desejos, os meus segredos.

Olho o teu olhar carinhoso.
O teu sorriso amoroso.
Ao ouvido quero sussurrar-te.
As coisas que o meu corpo deseja dar-te.

Beija-me o seio, beija-me o sexo, beija-me a boca.
Até me deixares louca.
Funde em mim o teu extâse, a tua loucura.
Agarra as minhas mãos em momentos de ternura.

Quero sentir-te dentro de mim.
A rasgar-me, tomar-me sem fim.
Mas não me peças mais nada.
Caminhámos até ao fim da estrada.

Dou-te o corpo, entrego-te os momentos.
Não me peças a alma, não me exijas os pensamentos.
Texto: Barely Ilegal
Foto: Autor Desconhecido

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Quero-te!




Quero-te, como se fosses
a presa indiferente, a mais obscura
das amantes. Quero o teu rosto
de brancos cansaços, as tuas mãos
que hesitam, cada uma das palavras
que sem querer me deste. Quero
que me lembres e esqueças como eu
te lembro e esqueço: num fundo
a preto e branco, despida como
a neve matinal se despe da noite,
fria, luminosa, voz incerta de rosa.

Texto: Nuno Júdice

Sou Tua



Sou tua quando, no íntimo das noites, meu pensamento se esvai em busca de te encontrar por entre as lembranças dos momentos passados contigo.
Sou tua quando o quente dos dias arrefece de modo abrupto perante o impacto do frio da saudade.
Sou tua por entre palavras e gestos de amor que me fazem levitar e existir em ti.
Sou tua quando uno o meu ser ao teu por um sentimento que me arrebata os sentidos.
Sou tua entre rios e marés de esperança.
Sou tua em cada primavera a florir
Sou tua para toda a eternidade pois só tu conheces cada pedaço de mim, cada canto da minha alma, cada bater do meu coração.
Sou tua porque o destino assim o entendeu, quando fez com que nos cruzássemos e não mais quis que nos separássemos.

Texto: As Quatro

A dor da saudade



Os teus olhos doces
Cruzavam os meus
Num mar de promessas...

Sentia-te perto,
Ardendo por mim.
E agora?

Não sinto o teu calor,
Não sinto o teu olhar,
Não sinto o teu amor
Fazendo-me vibrar.

Os teus olhos doces
Cruzavam os meus
Num mar de loucura...

Sentia-te ardendo,
Tão perto de mim.
E agora?

Texto: princesa
Foto: Cristina Bento

quinta-feira, 22 de maio de 2008

Prisioneira da razão


Madrugada dentro.
Tento passar para o papel o que me vai na alma,
No coração, na vontade, no desejo…
Difícil escolher as palavras certas para se
Descrever sentimentos tão complexos.
Nem sempre o que vai na alma
É igual ao que o coração sente.
Nem sempre o desejo e a vontade
Andam lado a lado.
Encontro-me prisioneira da razão.
A porta fechou-se, o espectáculo acabou.
Faliu em mim a esperança de reviver
O que vivi um dia…
Foto: Thorsten Jankowski

terça-feira, 20 de maio de 2008

Baloiçar da Vida


Baloiço ao sabor do vento, na morada da vida.
Procuro o vulto que me persegue.
Onde estás tu ser que habita meus sonhos?
Por onde andas?
Vem agora… que estou desperta!
Olho, mas não te consigo vislumbrar.
Estendo os meus braços, procuro te alcançar,
Pois sinto-te junto a mim.
Mas, encontro apenas o vazio…
O mesmo vazio que trago dentro do peito
Provocado pela saudade de não te Ter.
Desejo-te, mas não te consigo segurar.
Foges-me por entre os dedos como o ar
Que me trespassa por entre as mãos,
Que mantenho estendidas na falésia do tempo.
Triste baloiçar este que me empurra
Para o incerto e me devolve o eco,
A certeza de te Ter somente nos meus sonhos.
Foto: Liliana Sanches

Chamo por ti...



Como se o teu amor tivesse outro nome no teu nome,
chamo por ti; e o som do que digo é o amor
que ao teu corpo substitui a doçura de um pronome
- tu, a sílaba única de uma eclosão de flor.

Diz-me, então, por que vens ter comigo
no puro despertar da minha solidão?
E que mumúrio lento de uma cantiga de amigo
nos repete o amor numa insistência de refrão?

É como se nada tivesse para te dizer
quando tu és tudo o que me habita os lábios:
linguagem breve de gestos sábios
que os teus olhos me dão para beber.


Texto: Nuno Júdice
Foto: emsvangoth

quarta-feira, 14 de maio de 2008

sábado, 10 de maio de 2008

quinta-feira, 8 de maio de 2008

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Estado de alma...




Engraçado como se pode mudar de humor de um minuto para outro!
Basta uma palavra, um gesto, uma atitude incompreendida para o humor passar de feliz, divertido, risonho para triste, melancólico, incógnito…
A capacidade do ser humano é extraordinária!
Consegue, muitas vezes sem o querer, mudar o estado de espírito de outrem.
Há pequenas coisas que nos afectam. Pequenas aos olhos de qualquer outra pessoa, mas grandes aos nossos olhos. Grandes, ao ponto de nos deixar sem palavras, sem atitude, sem rumo…
Será que é por nós sermos frágeis e nos deixamos afectar? Ou será porque há pessoas na nossa vida que de um momento para o outro, quase sem darmos por ela, significam mais para nós do que nós alguma vez imaginamos?
Gostava de saber não me afectar com estas pequenas (grandes) atitudes e dar a volta por cima, de modo a andar sempre com um sorriso no rosto.
Felizmente (ou infelizmente, não sei…) ainda não encontrei a fórmula para deixar de ser humana e passar a ser máquina.
Nessa altura tudo faria sentido, pois nada mais seria sentido…!


Foto: Liliana Sanches

terça-feira, 6 de maio de 2008

Sou Tua!


Foto: Ricardo Costa

sábado, 3 de maio de 2008