quarta-feira, 30 de abril de 2008

Preciso de Ti!


Foto: Ricardo Costa

Tu em mim...





















Meu coração sangra com saudades de te ter
Minha alma sofre com fervor
Meu peito sente a falta do teu ser
Minha face acolhe lágrimas de dor.

Minhas mãos ainda sentem o toque das tuas
Meus olhos lembram teu último olhar
Meus lábios sorriem para te consolar
Minhas pernas seguem-te pelas ruas.

Meu olfacto ainda sente o teu aroma
Meu paladar ainda sente o teu sabor
Minha visão procura-te na sombra
Minha audição gravou o som do teu amor.


Foto: Tuta

Quero-te agora, amanhã...Sempre!


terça-feira, 29 de abril de 2008

Belo acordar!


Fazes-me falta!


Fazes-me falta quando vejo as ondas do mar, numa praia deserta.
Quando vejo um céu azul, num dia de verão.
Quando vejo as folhas de uma árvore, caídas no chão.
Quando vejo os patos nadando num lago, no meio de uma floresta.
Quando vejo as pessoas passeando na rua, num fim de tarde de Primavera.
Quando vejo as pombas comendo milho, lançado no chão pelas crianças.
Quando vejo o pôr-do-sol, caindo no mar, terminando suas andanças.
Quando vejo um trovão, num dia de tempestade, rugindo como uma fera.
Estando sem ti a natureza pode apresentar-se digna, majestosa,
que eu apenas vou olhar, mas nunca a sentir poderosa.
Vejo, mas tenho os olhos tapados... constantemente,
Pois só contigo, junto a mim, posso ver.
Tu Fazes-me Falta... diariamente!

Foto: Teresa Zafon

Teu Olhar


sábado, 26 de abril de 2008

sexta-feira, 25 de abril de 2008

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Mágoas sentidas...



Estilhaços de um corpo ferido, espalhados pelo chão.
São gotas do amor, derramadas pelo meu coração.

Minha alma sofre, meu corpo sente.
Minha vida sofrida, meu amor ausente.

Pedaços de mim, perdidos no tempo.
Mágoas sentidas, faladas ao vento.

Enrosco meu corpo, protejo-me de ti.
Escudos inúteis, dor sempre senti.

Escrava desta paixão, prisioneira deste amor.
Respiração ofegante, olfacto, gemidos... calor.

Abandonada me sinto, por ti esperei.
Meu desejo profundo? Um dia me libertarei…

segunda-feira, 21 de abril de 2008

sexta-feira, 18 de abril de 2008

O Que Me Dói





O que me dói não é
O que há no coração
Mas essas coisas lindas
Que nunca existirão...
São as formas sem forma
Que passam sem que a dor
As possa conhecer
Ou as sonhar o amor.
São como se a tristeza
Fosse árvore e, uma a uma,
Caíssem suas folhas
Entre o vestígio e a bruma.
Texto: Fernando Pessoa

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Olhar em frente...


Hoje todo o dia choveu!
Foi um dia frio, de Inverno.
O meu coração também viveu
Num inesperado, e autêntico, inferno.

É triste nos desiludir com as pessoas
Fica marcado, nunca se esquece.
Achamos sempre que são boas
Até que a verdade surge, aparece.

A partir desse momento
Tudo é motivo de desconfiança.
Vivemos num imenso tormento
Mas acreditamos, temos esperança.

Creio na humanidade,
Felizmente nem todos são iguais,
Existe ainda quem só viva com a verdade,
Quem não faça na vida jogos irreais.

Espero sempre aprender com os erros,
Para não os repetir de futuro,
Lanço-me à vida, sem desesperos,
Com o espírito mais forte, mais maduro!


Foto: grENDel

Somente existíamos nós...


terça-feira, 15 de abril de 2008

Tua presença em mim…



No decorrer da noite sinto a tua presença em mim.
Não estás ao meu lado, mas sinto-te comigo.
Está bem patente, no meu pensamento, a memória da última vez que nos vimos.
Está fixado no meu olfacto o aroma do teu perfume.
Está vincado no meu olhar o contorno do teu rosto quando sorris.
Está marcado na minha mão o teu toque, a maciez da tua pele.
Anseio pelo dia que te terei junto a mim, o dia em que serás meu novamente!
Quero abraçar-te, beijar os teus lábios, percorrer o teu corpo com as minhas mãos.
Quero que te entregues a mim e me deixes descobrir-te novamente, como no dia em que, pela primeira vez, nos descobrimos os dois.
Vem a mim Amor e deixa-me sentir que és meu... para todo o Sempre!


Foto: Ricardo Costa


Nunca são as coisas mais simples que aparecem
quando as esperamos. O que é mais simples,
como o amor, ou o mais evidente dos sorrisos, não se
encontra no curso previsível da vida. Porém, se
nos distraímos do calendário, ou se o acaso dos passos
nos empurrou para fora do caminho habitual,
então as coisas são outras. Nada do que se espera
transforma o que somos se não for isso:
um desvio no olhar; ou a mão que se demora
no teu ombro, forçando uma aproximação
dos lábios.

Texto: Nuno Júdice

sábado, 12 de abril de 2008

Estado de alma...


Ouço o vento lá fora a zoar.
Triste, furioso, revoltado.
Dou comigo a pensar:
Porque estamos os dois neste estado?

Mãos atadas…sabor amargo…
Vontade de dizer chega, parou!
Cobardia minha…orgulho vago
Avivam a luta que mal começou.

Tenho fé, acredito em mim,
Sei que irei ganhar esta batalha.
Busco a paz, o amor sem fim
Minha vitória já está na calha.

Sinto pena, frustração…
Queria ter ido mais além.
Mas, nestas coisas do coração,
Não sou mais que simples refém…

Acalmo meu pensamento,
Procuro sentir a paz no ar.
Desejo tréguas ao vento.
Para podermos ambos respirar!


Foto: A.Brito

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Hoje declaro-me a ti
























Hoje declaro-me a ti
Nestes versos de amor.
Quero que saibas o que sinto
O que quero
O que desejo…
Ter-te.
Sentir-te.
Entregar-me num momento mágico.
Quero fazer desta noite a mais bela
De todas as que já viveste.
Deixar no teu corpo marcas da nossa paixão.
Deixar na tua alma lembranças inesquecíveis de nós dois.
Deixar no teu coração o meu nome gravado,
Com uma tinta inapagável.
A partir de agora, deste momento, juntos,
E apenas juntos, fazemos sentido.
Texto: Yol e Lovely
Foto: Paulo César

terça-feira, 8 de abril de 2008

Vem meu Amor!


Na imensidão da noite procuro os teus braços…
O calor e aconchego que sei, só eles me podem dar!
Quero sentir o teu perfume, os teus lábios (com sabor a
mel) colados em mim. As tuas mãos tocando o meu corpo,
como se tocasse o mais delicado dos instrumentos de música.
Sim, porque quando nossos corpos se juntam (enrolam, e rebolam),
fazemos a mais bela sinfonia que o céu jamais ouviu.
Vem meu Amor!

E traz contigo toda a esperança e a certeza de uma vida melhor..
Envolve-me com o teu olhar. Mostra-me o caminho a seguir.
Segura-me nas tuas asas e ensina-me a voar.
Encontra comigo a paixão, o desejo, o amor.
Deixa-te ir na corrente do meu beijo, ver em que porto irá parar.
Vive comigo uma vida, repleta de partilha e emoção, de união e simplicidade.
Ensina-me a ver como tu vês.
Ajuda-me a descobrir o teu ser e o teu corpo, numa dança a dois, numa dança de fusão de almas, em que nos tornamos num só ser, numa só alma…
E dançando assim, levados na corrente, chegamos ao ansiado porto, à Felicidade!

Texto: Lovely e Yol

domingo, 6 de abril de 2008

Para toda a vida…


Esta noite olho a lua!
Remexo as lembranças, na memória,
Da primeira vez que fui tua,
Do dia em que ambos fizemos história.

Ali, naquele momento,
Descobrimos novas sensações!
Às quais demos seguimento,
Pois unimos nossos corações.

Nossas vidas estão ligadas,
Nosso amor já deu fruto.
Que nunca nos faltem risadas,
Que nunca nos chegue o luto.

Desejo ter-te sempre presente
E ver o nosso amor crescer.
Desejo estar assim, permanentemente,
Para toda a vida … até morrer!

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Cúmplices - Mafalda Veiga




A noite vem às vezes tão perdida
E quase nada parece bater certo
Há qualquer coisa em nós inquieta e ferida
E tudo o que era fundo fica perto.

Nem sempre o chão da alma é seguro
Nem sempre o tempo cura qualquer dor
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tanta vezes o que resta, do calor.

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho.

Trocamos as palavras mais escondidas
Que só a noite arranca sem doer
Seremos cúmplices o resto da vida
Ou talvez só ate amanhecer.

Fica tão fácil entregar a alma
A quem nos traga um sopro do deserto
Olhar onde a distância nunca acalma
Esperando o que vier de peito aberto.

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
Se nenhum de nós se sentisse nunca sozinho
.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Podes Ter os Amores que Quiseres…


Podes dizer que me não amas,
sim, podes dizê-lo,
e o mundo acreditar,
porque só eu saberei
que mentes!
Eu estou na tua alma
como a flama
que devora sob a cinza
as brasas dormentes...

Não creias no remorso
- o remorso não existe!
O que tu sentes
e o que em ti subsiste,
são o rubor da minha ternura
e a chama do meu amor
que em ti
nunca foram ausentes!...

Não julgues, não, que me esqueceste,
porque mentes a ti mesmo
se o disseres…
Podes ter os amores que quiseres,
que o teu amor por mim,
como uma dor latente e compungida,
há-de acompanhar sempre
a tua e a minha vida!


Texto: Judith Teixeira

A Primavera trás o Amor



Primavera em flor!
Chega-te cá, é a hora certa.
Trás contigo o meu Amor
Diz-lhe que o espero, desperta.

Teus aromas já se sentem no ar,
Teus coloridos já se vêm na natureza,
Falta apenas o meu Amor eu vislumbrar,
Para completar toda esta pureza…

A frescura das manhãs quero sentir
E nos teus mantos verdes deitar.
Com o som dos pássaros a ouvir
Nos iremos redescobrir… e amar.

Por isso, Primavera, vem.
E acalma este meu tormento.
Quero ver quem amo além,
E perpetuar esse momento!


Foto: Charles Reginald Mason

Luar


quarta-feira, 2 de abril de 2008

Caminho a percorrer...


O dia está a chegar ao fim!
E eu vou com ele, lado a lado, nesta praia semi deserta. Ambos apressamos o nosso andar. Ele, porque faz parte da sua natureza ser assim. Eu, porque sei o que me espera quando ele partir: uma noite escura e fria, típica de um dia de Inverno.
No entanto, saboreio lentamente, passo a passo, os aromas existentes no ar. O cheiro do mar, das algas, misturado com o da areia molhada… Percorro as distâncias com o frio a bater-me na face e o olhar perdido no horizonte. Procuro uma figura, um ser, que sei não irei encontrar, nem ver.
No fim do meu trajecto, o dia já se deu por vencido e deu lugar à noite. Despeço-me do mar com um sorriso no rosto e a sensação de ter valido a pena esta pequena viagem.
O meu caminho continua em direcção ao meu destino…
Mantenho o mesmo desejo, a mesma esperança…
Quero-te, com a força das marés!

terça-feira, 1 de abril de 2008

O sol em mim


Eu hoje me vesti de sol só pra brilhar em você,

Não quero ficar na sombra desse amor que me consome,

Preciso sentir minha luz em você ao menos uma vez.

Hoje quero ser o sol em mim... Meu astro-rei imaginário,

Quero gerar meu próprio calor, alimentar minha simbiose,

Produzir meu oxigênio e realizar a fotossíntese que me nutre.

Eu hoje me vesti de sol, para brilhar sem você,

Não que eu queira caminhar sozinha,

Mas porque é necessário que ambos possamos iluminar,

Não quero ser como a serpente que inveja o vaga-lume,

Jamais serei predadora do brilho do teu olhar.

Posso ser caçadora de mim, e lá no fundo te buscar,

Pois sinto-o arraigado em meu ser,

Como se vivêssemos uma relação tácita,

Hospedeiro do meu amor...

Eu hoje me vesti de sol, para te ensinar a brilhar,

Mostrarei a você cada estrela oculta,

Nos raios do meu intenso amor.

Viverei para te iluminar,

Mesmo quando a sua estrela se apagar.

Hoje, eu me vesti de sol,

E sei que jamais deixarei de te iluminar,

Assim como sempre será,

O combustível a me alimentar.

Criatura e criador,

Caça e caçador,

Musa e compositor,

Sol e Lua, eclipse do amor...


Texto: Akasha De Lioncourt

Foto: Salih Guler