sábado, 8 de março de 2008

No teu olhar...


Assim, verticalmente!
Achega-te...
Docemente...
Vou olhar-te...
E, no teu olhar, colher promessas
do que quero prometer,
ate a sincope do amor na alma!
Colemos as maos, palma a palma!
A minha boca na tua, sem beijo...
Desejo-te,
ate o desejo se queixar que doi.
E sou tua, como nenhuma foi!

Texto: Leonor de Almeida
Foto: Paulo Madeira


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